quarta-feira, novembro 29, 2006

A Deus e Alá... a minha oração...





A PAZ... IN OVO?!






COMUNHÃO ECUMÉNICA!


Cumprimentar, dar a mão,
Partilhar os sentimentos
Apelar à união,
Gerar civilização,
Árvore a criar rebentos
Alma aberta à redenção
Ao mundo que pede paz
Deus ou Alá tanto faz,
É preciso: comunhão!

Amor-globalização
Vença o ódio visceral
Só terror!, que aberração...
Triunfe o Bem sobre o Mal
Desça à terra bem depressa
A concórdia entre as nações
E que o mundo não se esqueça
Que o céu, divina promessa,
É a paz nos corações!...

Sectarismos, são peçonha...
São vícios, puritanismos,
Das religiões, vergonha,
Sementes de belicismo!
Deus e Alá só querem paz
Só desejam a harmonia
A guerra, é um passo atrás...
É o rumo de satanás
É feroz hipocrisia!...

A Deus e Alá vou orar
Que ninguém se ofenda, não,
Lá nas margens do Jordão,
A ambos vou implorar
Que possa acabar a guerra
Por Deus, ninguém morra mais!
Para que haja paz na terra
O ódio?, a gente o enterra
Porque esta guerra é demais!

Matusalém

terça-feira, novembro 28, 2006

António Gedeão: Cem anos... a tender para o infinito!...






Feixes de palavras cruas
Tecidas com paciência...
São verdades fortes, nuas...
Tu, que o saber bem cultuas
À poesia dás ciência
Dir-se-ia que os teus poemas
Mais parecem... teoremas!

Átomos à solta, eu sei,
Um quase-nada que é tudo!
Girando à toa, sem lei,
É sonho!, também direi,
Sonho desperto, contudo,
Se o sonho dá vida, até,
Vida sem sonho... não o é!

Gedeão, já secular,
Poeta do sonho lindo...
Não deixará de sonhar
Continuará a poetar
Dando-nos prazer infindo...
Pois dele já se tem dito
Que tende p'ró infinito!...


Matusalém

sexta-feira, novembro 24, 2006

Ratos e... queijo roquefort...













Os ratos de sacristia
Ou ratos de biblioteca
A gente já conhecia
Já descobrira a careca...

Mas os ratos camarários
Comem queijo do melhor...
Roubam públicos erários
Com sabor a roquefort!

Salamaleques, mesuras,
Ratos servis, serviçais,
Movem-se em tocas e luras
Buracos... orçamentais!...

Horas extraordinárias
Vão fazendo p'la calada...
Comem tudo as alimárias
É uma praga esta ratada!...

O queijo do orçamento
Anda todo esburacado
Mais parece um monumento
Caricatura do Estado!...

Matusalém

terça-feira, novembro 21, 2006

Homenagem ao Porto, invicta cidade!















Amália Rodrigues & Rui Rio
(Ficção - Desgarrada - Cultura)
Rui Rio
(Poder)
A câmara não tem cheta
Cultura, de mim tem pena!
Sinto-me um touro na arena
Que queres que eu te prometa?!
Não dá, podes crer, não nego
P'ra mandar cantar um cego!
Amália Rodrigues
(Cultura)
Dá-me ao menos liberdade
P'ra criar ou criticar!...
O Porto, invicta cidade,
Com mordaça vai ficar!
Só queres que diga amén
Ninguém pode criticar!...
O Porto fica refém
Desse capricho sem par...
O Poder
Ao que tu chamas mordaça
Chamo eu de precaução...
O Poder não acha graça
Ao sentir mordida a mão
A mão que lhe deu o pão!
A cultura
O pão que dás não é teu!
Impostos de todos nós
Nem é teu o Coliseu...
O Porto sente que é seu
Também ri, Rio, de vós!
O Poder
O economista é que fala:
Se a cultura já não rende
Se bilhetes já não vende
O melhor é encerrá-la!
A cultura é desperdício
É lixo, não tem valor...
Não traz qualquer benefício
Sem ela... o Porto é melhor!
A cultura
Oh Rio de águas revoltas
Vais p'ró mar da estupidez
Agora, vais e não voltas
Não vais ganhar outra vez!
Com galhofa e ironia
Vou cantar um Fado Novo
Fado do Rio que ria...
Mas... afinal... eu diria
Quem riu no fim... foi o povo!
.......................................
.......................................
MAS... AFINAL... EU DIRIA
QUEM RIU NO FIM... FOI O POVO!!!
Matusalém

sábado, novembro 18, 2006

A VOZ DA EXPERIÊNCIA...









Passado diz ao presente:

"Assenta os teus pés no chão
Cuidado com a ilusão
Cautela, sê previdente...
E não te deixes queimar
Nessa fogueira maldita
Que tanta paixão suscita
Tal qual sereia a cantar...
Segue o rumo da vontade
Com paixão e pertinácia
Cultiva essa flor-audácia
Respeita sempre a verdade
Não caias na ratoeira
Da batota desportiva...
Assume uma perspectiva
Sã e dentro da fronteira
Da transparência total
Adaptando essa postura
Serás, toda a gente augura
ORGULHO DE PORTUGAL!"

Matusalém

sexta-feira, novembro 17, 2006

CARLOS LOPES: locomotiva exemplar!



Humana locomotiva
A força da natureza
Uma lenda sempre viva
Uma glória desportiva
Desta Casa Portuguesa!

Em letras de oiro gravou
Mil proezas no atletismo...
Carlos Lopes nos honrou
E bem alto levantou
O facho portuguesismo!

Por mérito próprio está
No galarim dos eleitos
Honrado sempre será
O povo não o esquecerá
Nem o homem nem os feitos!...

Portugal-locomotiva
Precisa de gente assim:
Energia positiva
Actuante e volitiva
Topo de gama... enfim!

Matusalém

quinta-feira, novembro 16, 2006

FARO, coração do Algarve.















Faro é um farol de eleição
Nos atrai e nos cativa
Qual íman, todo afeição
É magnética atracção
Que nos fascina e motiva!

Ordenamento é preciso!
Nesta mega região...
Faro, é um sério aviso
Há que ter muito juízo
Por causa da poluição...

Não cai do céu o bem estar
De mão beijada, eu juro!
Faro, jóia a lapidar
Do meio tem de cuidar
Se quiser ter um futuro!

Ossónoba, a povoação
Romana que ali nasceu
Ganhou mundial projecção
Poder-se-á dizer, então,
Que já alcançou o apogeu!

Cosmopolita visão
Oceano de culturas...
Faro contém vocação
P'ra cimentar união
Entre humanas criaturas!

De cor alva, imaculada,
Faro transpira ao sol quente
É lindo vê-la animada
Recebendo, afidalgada,
Turístico mar de gente!

Matusalém

quarta-feira, novembro 15, 2006

AFONSO HENRIQUES DESABAFA... lá do túmulo!




Eleger um português
"O Maior" da nossa História?!!!
Mas que grande estupidez
Sintoma de pequenês
De gente ignara e simplória!

Não quero entrar no leilão
Nessa feira de vaidades!...
Na modesta opinião
Do pai cá da Nação
São meras futilidades!...

Tanto sangue derramado
Tanto herói tenho em mente...
Ao esquecimento votado
Ninguém recorda o passado
Só vê o reles presente!

Imaginem lá o Figo(1)
Que ganhou fama e milhões
Competindo co'o mendigo
Bem genial, eu vos digo,
Que foi Luís de Camões?!

Ganha o Figo, concerteza,
Não tenhamos ilusões!...
Mas a alma portuguesa
Tem mais fulgor, mais beleza
No legado de Camões!

Provincianismo remoto
E prosápia tão inglória!...
É confrangedor, eu noto,
Submeter ao reles voto
Figuras da nossa História!!!


(1) Não é nada de pessoal, caro Figo; não me importava de te incluír no meu lote de cavaleiros... mas...a História é a História!


Matusalém

Vila Nova de Famalicão - a amante do Ave!










Aqui o Ave te beija
E te enlaça p'la cintura
Saciar-te só deseja
E amar-te com ternura!

Aqui Camilo ficou
Em Seide, S. Miguel,
O povo sempre o adptou
Ao seu legado é fiel.

Nas Letras, foi um gigante
Da sátira, bom cultor,
Um romancista pujante
Com literário esplendor!

Famalicão se projecta
No horizonte moderno,
Muito ambiciosa a meta
Respeitando o que é eterno!

Lavradores e vinhateiros
Peritos na confecção
Uns artistas verdadeiros
No mundo da construção!

Famalicão, eu te auguro
Um amanhã promissor...
Gente de largo futuro
Jovens de raro valor!

Que o S. Miguel dê fartura
Que seja bom, generoso,
São preces da agricultura
De um povo religioso.

Na saga da emigração
O famalicense-herói
Recorda Famalicão
Quando a saudade lhe dói...

Tem telúrica paixão
Ama com sinceridade,
Deixa aqui o coração
Leva apenas... a saudade!

Alma de Famalicão
Amor tão nobre e rotundo
Pulsa que nem coração
É do tamanho... do mundo!!!

Matusalém

GIL VICENTE: Pai do Teatro Português!



Nas Letras, ourives bom,
Irónico e zombeteiro
À sátira deu um tom
Mordaz e bem chocarreiro!

Seu humor tão corrosivo
Filigrana literária
Pedagógico, incisivo,
Mestria catilinária!

Pai do Teatro?... Talvez...
Referência incontornável;
Brilhante este português
De carácter indomável!

Autos vicentinos são
Sonhos, oníricas teias,
A magia da ilusão
Na catarse das ideias!

Gil Vicente 'inda perdura
Renovado e actual...
O fenómeno cultura
É um sol intemporal!

Matusalém

GUIMARÃES








Cidade-berço, feliz,
De Portugal embrião
Incontestável raiz
Monumental dimensão;
Em cada pedra se lê
História de Portugal:
A Mumadona se vê
Nesse mosteiro ancestral
Afonso Henriques ostenta
Aquele ar patriarcal!
Egas Moniz aparenta
Um perfil professoral
De quem dá lições ao mundo...
Guimarães, relíquia bela,
Portuguesismo profundo,
Vislumbra-se através dela
Uma auréola milenar
Na arte monumental...
A cidade quer mostrar
Que a alma de Portugal
É lá!, Vímara cidade,
Berço nobre da Nação
Mostrando à posteridade
Que ali pulsa o coração
De Afonso, o Conquistador...
E no rosto desta gente
Há orgulho e pundonor:
É Pátria a dizer: Presente!"


Matusalém

BRAGA













Bracara Augusta, imponente!
Com lema singular, nobre:
Que é receber igualmente
Tanto o rico como o pobre!

Com S. Martinho de Dume
Grande evangelizador,
A cultura foi ao cume
Braga atingiu o esplendor!

Emergindo do passado
Com carisma e devoção
Caminham de braço dado
O progresso e a tradição...

No seu estádio modernista
Há um conúbio feliz
Entre o culto paisagista
E o pragmático cariz!

Urbanização selvagem
Precisa de contenção...
Há que mudar a imagem
Do império do betão!

À sombra da velha Sé
E pilares culturais
Braga é símbolo de Fé
Plena de sacros sinais!

Juventude bracarense
No desporto é chama ardente
Força motriz, há quem pense,
Do futuro... aqui presente...

Nas veredas do futuro
Braga segue e se renova
É uma lufada de ar puro
No rosto da gente nova!

Matusalém

VASCO DA GAMA







A Índia tão desejada
Com suas especiarias
P'lo Gama a meta almejada
A mais brilhante empreitada
Mar de sonhos... fantasias!...

Ei-los rumando, mar fora
O Gama e seus companheiros
Muita ansiedade os devora
De orgulho, a pátria nem chora...
Diz adeus... aos marinheiros!...

Mil peripécias vão ter
Mil tormentos vão passar
No peito, sempre a crescer
A vontade de vencer
O sonho a desabrochar!

Unos, a desafiar
O mar, cavalo selvagem
Que importa domesticar
Custe aquilo que custar
O móbil desta viagem!

Deuses e Deus a seu lado,
A Fé nunca esmoreceu...
Gama passou mau bocado
P'la moirama atraiçoado
Tanto lutou que venceu!

O novo caminho aberto
Ao Velho Mundo mostrado!...
A Índia ficou mais perto,
Portugal ficou, decerto,
Cada vez mais respeitado!...

Hoje, nem damos valor
Aos veros heróis do mar...
Brava gente, sem temor,
Cultivando com amor
A arte de navegar!

Esta civilização
Herança de toda a gente
Ao Gama deve um quinhão
E penhor de gratidão
Por esta saga imponente!

Honremos com devoção
Nossos egrégios avós
Ao mundo deram lição
De coragem e ambição
Nas frágeis "cascas de noz"...

Páginas da nossa história
Hinos à lusa virtude
Devem ficar na memória
Pois a palavra vitória
Foi sangue da juventude!...

Matusalém

terça-feira, novembro 14, 2006

MATATEU, o Matusalém do futebol!


Cruz de Cristo sempre ao peito,
No Restelo fez furor!
Sorriso sempre a preceito
Das balizas, predador!

Indelével, deixou marca,
Atingiu grande bitola;
Do futebol, um monarca
O seu ceptro foi a bola!...

Sua fama 'inda perdura
Homem simples, popular,
Com dois golpes de cintura
Um estádio punha a bailar!

Ébano puro! Só raça!
Tecnicista e folgazão
Ressumava força e graça...
Golear... era o seu dom!...

Rasto de saudade fica
Na memória da Nação!
Atleta assim, significa
Que o desporto é uma lição!

Aqui tiro o meu chapéu!...
Comigo estão tantas almas...
Que marque golos... no céu
E... que Deus lhe bata palmas!!!

Matusalém

HERNÂNI - DRAGÃO DE ÁGUEDA!



Das Antas filho querido!
Sangue azul, bem puro, régio!
Dos deuses um protegido,
P'la Fortuna foi ungido
Um prodígio!, um sortilégio!

Um maestro cerebral
Quando a batuta empunhava
Dava sempre festival!...
Estratega genial
Que a multidão delirava!

Dos seus pés, teleguiados,
Saíam mísseis certeiros...
Coreografias, bailados,
Sonetos imaginados
Por poetas verdadeiros!

Futebol-arte criou
Com aroma inconfundível!
A todos enfeitiçou
Plateias deliciou
Com seu estilo irresistível!

Prodígio da natureza!
Neste universo da bola
Criou, com rara beleza,
Mais liberdade e pureza
Hernâni... foi uma escola!!!


Matusalém

PEYROTEO, o leão de Angola.





Faro pelo golo trazia
Um dos cinco violinos;
Da terra, Humpata, viria
Este leão que dizia
Ter uns reflexos felinos!

E confirmou plenamente
Todas as credenciais;
Leão de juba imponente
Marcou golos em torrente
Que até ficou nos anais!!!...

Peyroteo foi um leão
Galáctico cem por cento!
Líder de constelação
Marcou uma geração
Com proverbial talento!

Meio século passado
O goleador sem igual
Com saudade é recordado
Violino idolatrado
Desta orquestra-Portugal!!!

Peyroteo vai perdurar
Futebol é um passatempo...
Mas podemos afirmar
Nem tudo pode apagar
A toga negra do tempo!...

Matusalém

LÍDIA JORGE, a rendilheira...







Vogando ao vento, feliz,
No jardim-literatura
Ser prodígio, um dia quis
Semeou, criou raiz...
Ganhou porte, está madura!

Sua ramagem murmura
Ao ouvido popular
Encanta a mensagem pura
Mansa e cheia de bravura
Tão silvestre e singular!

Nua e crua!, verdadeira!
Tão prenhe de oralidade
Vibrante como a bandeira...
Fantástica prisioneira
Inspirando liberdade!

Água pura em cachoeira
Cristalina, transparente,
Sempre alerta na trincheira
Combatente de primeira
Às vezes... contra a corrente!

Sem rede, voa arriscando,
Tudo por tudo, sem medos...
Qual rendilheira bordando
Sonhos e rendas criando
Por magia dos seus dedos!

Matusalém

ROSA MOTA, pés de lã, coração de aço!















Na maratona rainha,
Mantendo firme o seu passo
Em Seul deu o que tinha
Pés de lã, coração de aço!

Portugal a acompanhou
Naquela gesta imortal;
O país rejubilou
E se empolgou, triunfal!

Foi hipnose colectiva
Foi euforia geral
Rosa Mota, a nossa "diva"
Incendiou Portugal!!!

Menina simples da Foz
Pluma levada p'lo vento
Orgulho de todos nós
Da coragem monumento!!!


Matusalém

Joaquim Agostinho, o falcão das Brejenjas.






Lá nos Pirinéus voando
Bem alto, que nem falcão,
Agostinho ia mostrando
Que se pode, pedalando,
Ser lusitana paixão!

Este português de gema
De "antes quebrar que torcer"
Era uma ode, um poema
E tinha somente um lema:
Pedalar até morrer!

Estuante de energia
Espantava a Europa inteira
O ciclismo era magia
Nacional-paixão, diria,
Ele era a lusa-bandeira!

De emoção, alguns choravam
Vendo nele a Pátria amada...
Era nela que pensavam
Quando o astro abraçavam
Saudade já saciada!...

Brejenjas, terra natal,
Subiu ao pódio, eufórica,
Agostinho de Portugal
Eterno memorial
De carreira meteórica!

Torres Vedras reconhece
O símbolo que ele foi
E o tempo não arrefece
A chama que ainda aquece
A chama do nosso herói!

Matusalém

EUSÉBIO, o pantera negra...



Etno-povo, Etna-vulcão?
Pantera negra, uma fera,
Supra-sumo da paixão
Sol e vento em profusão
Semi-deus, este pantera!

Alma pura, imaculada,
Vestindo um sorriso eterno
Bola, criança mimada,
Com virtuosismo embalada
Sorrindo ao afago terno...

O seu pé-canhão dispara,
Catapulta divinal...
Eusébio salta, ave rara,
Novo sorriso escancara
A Luz desaba, infernal!...

De Moçambique natal
Trouxe a singela humildade
Foi soldado-general
Rouxinol, águia-real,
É lenda prá eternidade...

Seu futebol foi magia
De feiticeiro nativo,
Trouxe o vírus da alegria
E propagou pandemia
Deixando o mundo cativo!

Ao patamar da mestria
Alcandorou-se altaneiro
Modéstia por companhia
Amante da simpatia
Tão simples quão verdadeiro...

O mundo fica abismado:
É golo de Portugal!
É um poema, é um fado,
Todo um povo subjugado
Ao golo sacramental!

Golos!, a feliz paixão,
Filhos de um raro fulgor
Pura glorificação
Da arte feita canção
Em honra do Criador!

Alma nívea, tez morena,
Um poeta dos relvados...
Cada bota era uma pena
E a bola, linda e serena,
Ria aos golos-namorados!

O coração popular
Deu-lhe lugar de eleição
Colocou-o num altar
Jamais o irá olvidar
Rosto forte da Nação!

Matusalém