terça-feira, agosto 28, 2007

Apagou-se um sol... ficou um "buraco negro"...


A Cultura seus astros lá vai tendo...
Porventura os seus sóis, também cometas;
Brilhando por si próprios, ou vivendo
Sob a luz das estrelas: os planetas!
Agora se apagou um sol brilhante
Que ofuscava, por vezes sem querer...
Resplandecente, sendo iluminante
Dava luz, também dava p'ra aquecer!
Torrencial farol de lucidez
Tão complexo, quiçá paradoxal,
Foco de erudição, com altivez!
Foi-se o sol... mas deixou fulgor mental...
Ficou "buraco negro"... ou talvez
Um vazio perene e intemporal!
Em memória do professor Eduardo Prado Coelho, um pensador prolixo, um ensaísta convicto, um educador na mais ampla acepção do termo. Que o seu legado frutifique como a semente de árvore frondosa que importa preservar para todo o sempre. Adeus, professor!

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