quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Honrosas excepções

Dr Guilherme Oliveira Martins

Presidente em exercício do Tribunal de Contas


Habituados que estamos a ver proliferar o compadrio e o nepotismo, quantos vezes abrigados pela asa protectora de um partido (daí a acusação de partidocracia) até se estranha quando surge alguém a emergir da sombria realidade a dar uma aragem de isenção e verticalidade.
Quando foi escolhido para ocupar o lugar prestigiante que agora ocupa foi acusado de ter pouca isenção e poder favorecer o partido donde vinha militando (o PS).
Agora, ao assistirmos ao «chumbo» do TC no tocante a um vultuoso empréstimo para pagar dívidas herdadas pelo executivo da câmara municipal de Lisboa (onde preside o socialista António Costa) não deixa de ser curioso fazer uma retrospectiva e avaliar quão infundadas eram as reservas apontadas.
Afinal, habemus Isenção!

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