domingo, fevereiro 17, 2008

Racismo, o monstro sempre presente!



O «virus» do racismo nas relações Barack Obama George Bush


Conta Barack Obama na sua autobiografia que a primeira vez que foi recebido na Casa Branca por George Bush, este, depois de o cumprimentar pediu uma toalha a um assessor para limpar as mãos. Depois fez um comentário acintoso: «isto é para evitar alguma gripe...»

Apesar de na teoria se dizer anti-racista, na prática é-o. Apesar de ter colaboradores negros (só para americano ver...) ele hostiliza adversários de forma indelicada, vincando a cor da pele como forma de os amesquinhar. Subliminarmente o «vírus» da gripe era uma forma de se referir ao «virus» racista.

Enfim, Bush manipula de forma idiota o preconceito racista. Bush manipula o eleitorado como um «frei Tomás» perito na arte da hipocrisia. Bush, venceu várias eleições mas na prática nunca convenceu os americanos. A sua prática foi populista, o seu modus faciendi foi arrogante e prepotente, a sua conduta sempre pautada pela imbecilidade de gaffes sem conta. Enfim, tal como Richard Nixon, mais um republicano idiota, sem deixar marcas indeléveis positivas no tecido socioeconómico, sem aproveitar todo um potencial financeiro para conduzir a América a um estádio desenvolvimentista salutar e harmonioso. O clima foi tratado de forma irracional, não sancionou Kyoto, não cuidou do futuro em termos de energias alternativas, não dinamizou a economia, meteu-se num beco sem saída chamado Iraque, de uma forma ingénua e irresponsável. A História, essa juiza incorruptível, julgá-lo-á com severidade.

O racismo no seu carácter é apenas um epifenómeno, mais um condimento para tornar ainda mais intragável a sua conduta. Mas... há tantos Bush por aí, meu Deus... ele teve apoios incondicionais em todo o mundo. Ao «cheiro» a petróleo responderam muitos idiotas uteis...


A propósito de «virus racista» este conjunto de quadras populares, que tinha guardado na gaveta, vê agora a luz...


O preconceito racista
Anda aí por todo o lado
Restos do monstro fascista
Que ainda não foi enterrado.

Sintoma de vilania
De arrogância desprezível
Racismo é patologia
De gente reles, sem nível.

Discriminação racista
Vemos a torto e a direito
Há sempre quem não resista
A exibir o preconceito.

Mudar as mentalidades
Provoca desilusões
Há quem proclame igualdades
Mas... não pratique os sermões...

«Frei Tomás» sempre presente
Ao racismo diz que não,
Mas, por vezes é frequente
Não praticar a lição.

Vamos dar as mãos, falar,
E o preconceito banir
A palavra «segregar»
Devemos sim, excluír.

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