domingo, abril 20, 2008

Estou disponível...


Sim, sou eu a única candidata capaz de separar as águas, de pôr «aquilo» direito!
«Desde já manifesto a minha total disponibilidade, o meu perfil é o mais indicado, a minha capacidade de atracção será o leit-motiv ideal para catalizar ambições, incendiar paixões, motivar um eleitorado murcho, abatido pela depressão (económica, social, psíquica) que se abateu sobre os portugueses.
A social-democracia é feminina, é transparente, é a úncia capaz de dar corpo (e alma) a um projecto transversal, despido de pruridos ideológicos, sem tabus, sem roupagens artificiais capazes de ocultarem ideias preconcebidas ou ojectivos inconfessáveis.
Portugal precisa de mim, precisa como de água para beber de alguém dotada de vontade forte, espírito determinado, vontade espartana, para colocar Portugal nos primeiros lugares do ranking europeu. Não, já chega de albanização, já chega de pauperismos doentios e envergonhados, chegou a hora de eu ir à luta, de todas as mulheres se empenharem na defesa deste projecto que seduz, encanta, inebria.
Quer a direita, quer a esquerda (podem ver na imagem...) são semelhantes, nada a distingue, por isso, eu, sem alardes de ideologias ultrapassadas, sem recorrer a lugares-comuns estereotipados, manifesto a minha disponibilidade total para ir à luta e ser a verdadeira candidata, a vencedora, a única com passado limpo, sem rabos de palha (como a imagem o atesta exuberantemente).
Sou limpa, frontal, enfrento a adversidade sem medos, sem pudores, sem hipocrisisas.
Farei todos os possíveis para que a política seja Verdade (nua e crua, como diria o Eça), seja o Caminho (como essa editorial de presença tão significativa), seja a Vida (difícil, bem sei, mas há que a tornar mais fácil para todos...). Recorrerei aos Valores e não pactuarei com interesses. Serei de uma estética exemplar, sem abdicar da ética, da deontologia, do pragmatismo.
Enfim, não que querendo alongar em autoelogios, mas com a autoestima minimamente necessária para caucionar a minha imagem de marca, reitero a minha disponibilidade para ser a líder do PSD. O meu objectivo é mais profundo, mais amplo, mais visionário: pretendo derrotar Sócrates e colocar Portugal no podium da Europa!
Haverá alguém com coragem de me enfrentar?!»
MARIA CORAGEM

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