quarta-feira, junho 25, 2008

Finalmente, os Ovnis!





Dia de contrastes: a tranquilidade, o sonho, a noite de terror!
O dia 24 de Junho de 2008 ficará marcado para sempre para mim e para Sandra. Tínhamos pescado e comido uma boa refeição. Passeámos na praia. Ela deu-se ao cuidado de desenhar algo de simbólico que prenunciava bonança e não tempestade. Contudo, o caír da noite trouxe uma surpresa desagradável.
Aquilo de que suspeitáramos era verdade. A ilha era um local de visita frequente de extra-terrestres! eu conto como foi:
Visitáramos um imenso largo interior onde havia três pirâmides. A nosso lado, o sempre bem disposto Elvis cantando a propósito de tudo. Ora no meu ombro ora sobre os cabelos desgrenhados de Sandra, ele parecia feliz da vida. Ela, mesmo com o pesadelo iminente do fim das refeições quentes (o isqueiro estava a esgotar a carga...) parecia feliz e saciada. Era diferente de Hollywood, era o repouso que sempre sonhara. Era o paraíso, enfim. Só fez uma pequena birra quando lhe disse que a minha paixão tinha sido uma tal Brigitte Bardot! Como não conhecia e nunca tivera com ela qualquer contacto, também não ficou ciumenta! Mas foi avisando: «Olha que eu sou pela fidelidade total!»
Entrementes, surgiu ao fundo do horizonte um objecto redondo e a grande velocidade. Parecia uma lata de goiabada gigantesca. Eu fiquei intrigado. Nem barcos nem aviões por ali, como era possível surgir aquele objecto tão estranho!
O certo é que foi descendo, descendo, e acabou por pousar junto às piràmides!
Nós, ao longe, escondidos no arvoredo, fomos apurando o olhar...
A nave pousou suavemente. Atracou mesmo em cima do poço de água que ali havia, no centro dessa praça.
Dois pequenos vultos saíram e trouxeram uma espécie de cilindro. Com muitas cerimónias e muito respeito foram colocar esse cilindro num buraco da pirâmide. Depois, cuidadosamente, deitaram umas embalagens metálicas num buraco que havia, mais distante do poço, num local mais escondido. Fizeram alguns exercícios físicos, falaram através de uns aparelhos pequenos colocados próximos das enormes orelhas e lá entraram na cápsula espacial. Sobrevoaram o local várias vezes e lá fugiram para sempre no horizonte.
Que seria aquilo?
De coração alvoroçado, fomos investigar.
O cilindro que foi introduzido na pirâmide tinha desaparecido. Mas havia um buraco na pedra. Próximo do local, escondido sob a terra, havia uma espécie de manivela. Colocámo-la no buraco e rodámos, rodámos, até que aquilo começou a ceder!
Verificámos que o cilindro era uma espécie de caixão! Ali estariam os restos mortais de algum viajante do espaço... não pudemos investigar mais pois outra nave se ia aproximando do local.
Escondemo-nos e assistimos a um espectáculo impressionante.
A nave aterrou e dois seres com aspecto nauseabundo, com farto pelo e nariz achatado colocaram outro, de outra espécie e não menos nauseabundo, em frente a uma pirâmide. Ele estava de braços atados e olhos vendados! Era uma execução!
Dispararam uma arma silenciosa e depois de o outro tombar inerte, colocaram-no num caixão cilîmdrico e meteram-no num outro buraco de outra pirâmide!
(Continua)

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