domingo, novembro 22, 2009

Raquel Silva, a monja das Caxinas...

O JN de hoje dá-nos conta do persurso sui generis de uma jovem caxineira que depois de passar por uma fase ateísta convicta, tendo frequentado discotecas, esses templos de musicalidade e de espiritualidade ímpares, devotou-se por inteiro à causa monástica. Raquel Silva é o seu nome.

Qualquer um de nós pode vir a ser chamado para a causa de Deus. É a lei da vida. Quem percorre este vale de lágrimas pode ser tocado, ser alvo de um chamamento. O país precisa de monges, de gente que se preocupe com a alma. Faz falta mais monges e monjas. Em Myanmar eles são uma força poderosa. No Tibete eles são porta-bandeiras dos direitos humanos e da liberdade. Por que não em Portugal se começar a pensar no aumento da população monástica?

Com o desemprego que grassa, levando alguns para a criminalidade, o que é feio, dá péssima imagem do país, a ida para os mosteiros era muito mais lógica e útil do que a ida para as prisões... Talvez a justiça comece a repensar esta opção, mais lógica, mais racional, menos dispendiosa... Quem sabe se alguns políticos queiram fazer a opção monacal?! Talvez fossem mais úteis no mosteiro... que no poleiro...

Era bom que o exemplo da Irmã Raquel fosse seguido. A taxa de desemprego diminuiria drasticamnte. Quiçá a criminalidade também. Portugal subiria uns furos no ranking da espiritualidade pura.
A fé dizem que é uma energia renovável e limpa. Limpissima!

É claro que a população que frequenta as discotecas diminuiria dada a migração óbvia. Mas a música celestial dos mosteiros também tem os seus atractivos. Frei Hermano da Câmara que o diga. Quem sabe se o próprio vírus que anda para aí a causar danos terríveis, fosse erradicado à custa das preces da população monacal?!

Talvez, talvez. O vírus da corrupção alastra, é pandémico, é uma labareda que vai queimando tudo e todos... Poucos escapam...
Que o exemplo da Irmã Raquel seja seguido, é o meu voto sincero! que Deus a cumule de bênçãos!

Irmã Raquel, símbolo da Virtude
Tão Pura, Vestal, tão cheia de Graça,
Se entregou toda a Deus, em Plenitude!
Rejubilam todos: o Monte e... a Praça!!!
rouxinol de Bernardim

7 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Raquel Silva, a monja das Caxinas...

Bravo!!!
Grande postagem, onde somente vem a somar ao nosso mundo.

Eu não esqueci um só de todos os meus amigos aqui, e hoje retorno, depois de muito trabalho com o nosso Site, com os 1000 Sonetos, agora poderei estar ao lado de todos , matando as saudades, que se fazem presente ao presente momento, com carinho, Efigênia

Elvira Carvalho disse...

Ora aí está uma maneira de efectivamente baixar o nº de desempregados.
O principal é saber se há nos conventos lugar para tanta gente.
Um abraço e um Santo Domingo (fora do convento)

José Leite disse...

Efigénia Coutinho:

Como sabe, também tenho um soneto nesse universo milenar (sobre Chico Mendes...), espero que não destoe da qualidade generalizada...

Quanto aos conventos, fazem falta. Também é preciso gente que «salve a honra do convento»!

José Leite disse...

Efigénia Coutinho:

Como sabe, também tenho um soneto nesse universo milenar (sobre Chico Mendes...), espero que não destoe da qualidade generalizada...

Quanto aos conventos, fazem falta. Também é preciso gente que «salve a honra do convento»!

Rafeiro Perfumado disse...

Os políticos num mosteiro?!? Se Deus existe eram logo fulminados por um raio mal desse o primeiro passo!

José Leite disse...

Rafeiro:

Deus é político, não sabia?|!

Interrogavam-se os sábios sobre qual a profissão mais antiga.

Um disse:

__É a arquitectura. Deus construíu o universo a partir do caos.

Então, um super-sábio exclamou:

__Não, não, a profissão mais antiga é a política.

__Mas porquê? __interrogou em uníssono toda a comunidade de sábios.

__Foi Deus que construíu o caos, logo, só poderia ser um político...

O Micróbio II disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.