quinta-feira, novembro 01, 2012

ACERTOU NO ALVO!


O bispo de Beja, D. Vitalino Dantas, vem mais uma vez, de forma lúcida e clarividente, apontar o dedo a esta corja de políticos sem ética que se deixam manipular pelos detentores do poder financeiro, abusando do povo, ultrapassando os limites do bom senso na imposição de medidas espartanas para a maioria dos cidadãos e isentando desse esforço uma minoria.

Nessa minoria estão alguns banqueiros que se permitem afirmar (como o fez de forma arrogante e estulta Fernando Ulrich do BPI), que o «povo ainda aguenta mais!!!», esquecendo que deve haver equidade na repartição de sacrifícios. Essa nova elite de pseudoiluminados, sempre dando palpites e instrumentalizando os decisores políticos a seu bel prazer, são os gafanhotos da nova era, a praga deste neoliberalismo que se enfeudou à banca e se sujeitou  aos seus desvarios , sempre na mira de algum prato de lentilhas na era da pós governação.

Defraudando os valores de uma autêntica democracia, estamos numa plutocracia sem freio, em que os decisores políticos estão capturados por teias bem visíveis de  lóbis arrogantes e presunçosos que querem ver o povo espremido e sugado de todos os seus recursos a fim de poderem acumular ainda mais riqueza na sua ânsia despudorada de poder. Ganância, ganância, ganância!

Neste pequeno trecho, VER AQUI , o bispo não tem medo que lhe venham dizer que se mete em política, não teme a censura de alguns politicamente comprometidos, ele faz peito às balas e diz sem tibiezas o que lhe vai na alma, e é o que sentem todos os portugueses de bem, sem amarras políticas, mas com o compromisso sagrado com a verdade.

O país vai definhando cada vez mais, os fautores da crise continuam intocáveis e a controlar a macroestrutura politicojurídica usando os políticos como reles marionetas ao seu serviço.

Não longe virá o dia da redenção. O povo não dorme eternamente. A grande maioria já abriu os olhos a estes novos latifundiários da banca que se pavoneiam na comunicação social, dizendo que o povo gasta mais do que consome, olvidando de forma despudorada e aberrante, as fraudes e os roubos praticados por alguns, acobertados por uma supervisão atabalhoada ou cúmplice. Os governos enchem as algibeiras aos banqueiros esperando mordomias futuras ou benesses em períodos eleitorais. E isto repete-se até à exaustão. O país vive sugado por estas criaturas que têm no seu ADN a vampirização mais nefasta.

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